Moly Kane nasceu em 1986 em Pikine, Senegal. Estudou escrita audiovisual no Senegal (2008) e participou de um programa de curta duração no Fémis. Fundou o Festival Ciné Banlieue e a produtora Babubu Films. Ele também recebeu o título de Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito do Senegal. Em 2016, ele se formou em um DAEU (Diploma de Acesso a Estudos Universitários) na Universidade das Índias Ocidentais Francesas e Guiana da Martinica, com especialização em Arte e Cultura. Em 2011, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Moly (2011), produzido pela cineasta Euzhan Palcy (diretora, entre outros, de Sugar Cane Alley), e selecionado no Cannes Classics 2011. Em 2013, recebeu o prêmio de Melhor Prémio de Curta-Metragem de Ficção da União Económica e Monetária da África Ocidental no Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (Burkina Faso), dois prémios em França (o Prémio do Público e o Prémio Detentos da Prisão de Detenção de Angers) no Angers’ African Cinemas Festival, bem como o Prêmio de Melhor Curta-Metragem de Ficção no Festival Imagem e Vida de Dakar (Senegal). Seu segundo curta, Muruna (2015), foi produzido pela Babubu Films em 2015. Foi selecionado pela FESPACO em 2015 e ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Direitos Humanos da Anistia Internacional de Paris. Durante estes vários anos de experiência, dirigiu dois documentários: um em Paris, Vivons ensemble e outro em Dakar, Guinaw Rails au bout. Ele também participou de vários projetos cinematográficos como assistente de direção e gerente de projetos na França, Alemanha, Romênia e Senegal.