Karima Saidi vive na Bélgica, onde nasceu numa família de origem marroquina. É formada pelo INSAS em edição de filmes e continuidade de roteiro, além de mestrado em roteiro e análise pela ULB. Trabalha como editora da televisão belga (RTBF) desde 1997, desenvolvendo também uma carreira como editora de documentários (Femme taxi à Sidi Bellabes, de Hadjaj Belkacem, Les damnés de la mer, de Jawad Raleb, Cheveux rouges et café noir, de Milena Bochet) e supervisora de continuidade de longas-metragens (Le cochon de Gaza, de Sylvain Etsibal, À perdre la raison, de Joachim Lafosse, Adios Carmen, de M. A. Benamraoui). Em 2013, ela criou Murmurs et 10 voix, uma série de retratos sonoros de imigrantes marroquinos em Bruxelas. Em 2016, dirigiu o curta-metragem Aïcha, uma evocação da morte de sua mãe, prelúdio de A Way Home, seu primeiro longa-metragem. É docente nos departamentos de cinema do INSAS em Bruxelas e da ESAV em Marrakech.