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Vou mudar a cozinha
Vou mudar a cozinha
Angola | 2022 | 30 min | Ficção | Livre
Direção: Ondjaki
Roteiro: Ondjaki
Fotografia: Ery Claver
Elenco: Renata Torres, Kaila Nahary, Luana Nahary, Njaya de Almeida, Matambe Joaquim

Sinopse
Em uma noite chuvosa, uma mulher reflete sobre seu passado, presente e futuro. Entre memórias de família, marido e guerra, há uma reflexão sobre a condição da mulher africana. É também um olhar simbólico sobre a vida durante e após os dias de guerra. Que memórias não podemos apagar? Que vozes se repetem em torno da culpa, da dor e da inquietação? E quantas madrugadas há em uma noite? O filme, a preto e branco, com duração de meia-hora, conta a história de Renata Torres, no papel de uma jovem viúva assombrada pela guerra civil de Angola, e integra uma banda sonora original composta por Filipe Raposo.
Sobre o diretor

Escritor, nascido em 1977, em Angola, Ondjaki estudou sociologia na Universidade de Lisboa e escreveu a sua tese sobre o escritor angolano Luandino Vieira. A estréia literária de Ondjaki veio em 2000 com o livro de poesia Actu Sanguíneu, que foi seguido pelo livro de memórias de infância Bom dia camaradas (“Bom dia, camaradas”) em 2001.
Até à data (2022) a sua obra inclui cinco romances, quatro colecções de contos, seis colecções de poesia, uma peça de teatro e oito livros infantis. Ele também fez um documentário, May Cherries Grow, sobre sua cidade natal. Seus livros foram traduzidos para francês, espanhol, italiano, alemão, sérvio, inglês, polonês e sueco. Transparent City é seu livro mais recente em inglês (da Biblioasis, CANADÁ).
Em 2008, Ondjaki recebeu o Prêmio Grinzane for Africa na categoria de Melhor Jovem Escritor. Em 2012, ele foi nomeado pelo The Guardian como um dos “cinco melhores escritores africanos”. Ele é um dos 39 escritores com menos de 40 anos da África Subsaariana que em abril de 2014 foram escolhidos como parte do prestigiado projeto Africa39 do Hay Festival.[2]. Ganhou o Prêmio Saramago (Portugal 2012) e o Prix Littérature-Monde ( França, 2016)