2022), no qual testemunhas relembram os massacres de 1989 na fronteira entre a Maurit\u00e2nia e o Senegal. Todos os t\u00edtulos s\u00e3o in\u00e9ditos no Brasil.<\/span><\/p>A Mostra vai exibir a trilogia das mulheres senegalesas de <\/span>Moussa S\u00e8ne Absa<\/b>, que come\u00e7a com o drama <\/span>“Tableau Ferraille”<\/b> (1997), sobre duas mulheres que se relacionam com um pol\u00edtico em ascens\u00e3o que deseja filhos. Segue com <\/span>“Madame Brouette” <\/b>(2002), no qual uma senegalesa luta para manter sua independ\u00eancia. <\/span>“Xal\u00e9 – As Feridas da Inf\u00e2ncia” <\/b>(2022), que<\/span> fala sobre rela\u00e7\u00f5es familiares e tradi\u00e7\u00e3o, encerra o trio.\u00a0<\/span><\/p>MAIS FILMES EM EXIBI\u00c7\u00c3O<\/b><\/p>
Do Benin surge <\/span>“O Pante\u00e3o da Alegria” <\/b>(2023), musical protagonizado por crian\u00e7as e dirigido por <\/span>Jean Odoutan<\/b>. O filme discute de forma bem-humorada o sonho de viver na Europa que continua a crescer entre os jovens africanos. \u00danico representante do Norte da \u00c1frica desta edi\u00e7\u00e3o, <\/span>“O Kafta Azul” <\/b>(2022), da diretora <\/span>Maryam Touzani<\/b>, lan\u00e7a um olhar generoso para as mulheres do <\/span>Marrocos<\/b>. O filme lida com quest\u00f5es LGBT em um pa\u00eds que se recusa a tocar no assunto.<\/span><\/p>No drama <\/span>“Maputo Nakuzandza” <\/b>(2022), da brasileira <\/span>Ariadine Zampaulo<\/b>, uma r\u00e1dio de Mo\u00e7ambique anuncia o desaparecimento de uma noiva enquanto a vida ao redor parece transcorrer sem sobressaltos. A cineasta tamb\u00e9m participa de uma mesa de discuss\u00e3o que aborda parcerias entre Brasil e \u00c1frica.\u00a0<\/span><\/p>Primeiro longa de <\/span>Pape Bouname Lopy<\/b>,<\/span> “A Ovelha de Sada” (2023), <\/b>trata de um tema delicado no Senegal, o Tabaski, celebra\u00e7\u00e3o religiosa do Isl\u00e3 que envolve o sacrif\u00edcio de ovelhas. Em <\/span>“No Cemit\u00e9rio do Cinema”<\/b> (2023), o cineasta da <\/span>Guin\u00e9 Conacry<\/b>,<\/span> Thierno Souleymane Diallo<\/b>,<\/span> sai em busca de um filme perdido, que teria sido realizado no seu pa\u00eds em 1953, mas do qual ningu\u00e9m tem registros. No drama feminista <\/span>“Sira” <\/b>(2023), de <\/span>Apolline Traor\u00e9<\/b>, uma jovem n\u00f4made se posiciona contra o terror isl\u00e2mico ap\u00f3s um ataque brutal na regi\u00e3o do Sahel.<\/span><\/p>A curadoria de longas \u00e9 assinada por <\/span>Ana Camila Esteves<\/b> e pelo cineasta e cr\u00edtico nigeriano <\/span>Dika Ofoma<\/b>. \u201cA nossa sele\u00e7\u00e3o deste ano nos deu a oportunidade de pensar em outros crit\u00e9rios que n\u00e3o levassem em conta somente as sele\u00e7\u00f5es dos grandes festivais\u201d, observa Ana Camila. “Neste sentido, ficamos felizes de manter a nossa linha curatorial que privilegia t\u00edtulos que muitas vezes n\u00e3o chegam no Brasil nem nos festivais do final do ano, muito menos nos circuitos comerciais”, conclui.<\/span><\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t