Ethereality
Ethereality, de Kantarama Gahigiri (Ruanda, documentário, 14 min)
Sinopse: Encalhado no espaço por trinta anos. Como é a sensação de finalmente voltar para casa? Uma reflexão sobre a migração e a sensação de pertencimento.

Sinopse
Depois de um parto complicado em que sua vida estava em jogo e que resultou na perda de seu útero, Derin tem dificuldarua de de se conectar com sua filha recém-nascida Maria. Isso faz com que Derin se desconecte cada vez mais do mundo ao seu redor, incluindo seu relacionamento com o marido Afolabi, que está cheio de ansiedade por não ser capaz de compartilhar a alegria da paternidade com sua esposa. O diretor e roteirista nigeriano Damilola Orimogunje nos apresenta ao mundo da depressão pós-parto após partos traumáticos e suas consequências na saúde mental da mãe.
Este filme faz parte da nova onda do cinema nigeriano e ganhou o Prêmio do Público de Melhor Longa de Ficção no Film Africa 2020, onde fez sua estreia mundial. É o primeiro longa-metragem de Orimogunje após ter produzido vários curtas-metragens selecionados e exibidos em mais de 40 festivais de cinema ao redor do mundo tais como Luxor African Film Festival, New York African Film Festival, African International Film Festival e Lake International Pan African Film Festival.
Sobre a diretora

Kantarama Gahigiri é uma cineasta ruandesa com mestrado em Cinema e Relações Internacionais. Tapis Rouge, seu primeiro longa-metragem, foi exibido e premiado mundialmente. Em 2019, Kantarama escreveu e dirigiu Ethereality, curta-metragem sobre migração e o sentimento de pertencimento, que ganhou o prêmio de Melhor Curta no rastro – festival de cinema documentário (2020). Atualmente, ela desenvolve o longa-metragem Tanzanite, uma odisseia futurística centrada na mulher e com consciência ecológica que se passa em 2050 em Nairóbi.