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Caminhar sobre a água
Marcher sur l’eau
França/Bélgica/Níger | 2021 | 90 min | Documentário | Livre
Direção: Aïssa Maïga
Roteiro: Aïssa Maïga e Ariane Kirtley
Fotografia: Rousslan Dion

Sinopse
No norte do Níger, a vila de Tatiste, vítima do aquecimento global, luta para ter acesso à água. Todos os dias, Houlaye, de quatorze anos, como outros jovens, caminha quilômetros para buscar água, essencial à vida da aldeia. Essa tarefa diária os impede, entre outras coisas, de serem diligentes na escola. A falta de água também leva os adultos a deixar suas famílias todos os anos para buscar além das fronteiras os recursos necessários à sua sobrevivência. No entanto, esta região cobre em seu embasamento um lago aquífero de vários milhares de quilômetros quadrados. Bastaria um furo para trazer a cobiçada água para o centro da vila e oferecer a todos uma vida melhor.
Assista em São Paulo (2022)
07 de julho (QUINTA)
20h30 – Sessão Cinesesc – “Caminhar sobre a água” (Q&A com Aïssa Maïga)
10 de julho (DOMINGO)
15h30 – Sessão Cinesesc – “Caminhar sobre a água”
Assista em Curitiba (2022)
Sobre a diretora

Nascida no Senegal, Aïssa Maïga chegou à França aos 4 anos. Ela começou sua carreira no cinema como atriz e agora tem mais de trinta filmes em seu currículo. Através da diversidade de seus papéis, Aïssa Maïga cultiva uma versatilidade de atuação e colaborações artísticas: ela já atuou para Michael Haneke, Cédric Klapisch, Philippe Lioret, Michel Gondry e Mahamat Saleh Haroun. Em 2007, o drama “Bamako”, de Abderrahmane Sissako, no qual ela interpretou o papel principal, lhe rendeu uma indicação na categoria de melhor esperança feminina na 32ª cerimônia de César. Ela sempre lutou pela igualdade racial, pelos direitos das mulheres e está envolvida em causas humanitárias. Iniciou assim a redação do ensaio coletivo “Negro não é minha profissão” (Edições du Seuil, 2018), com quinze atrizes negras ou mestiças para denunciar a gama muito limitada de papéis que lhes é oferecida. Em 2021, dirigiu para o Canal+, com Nolita TV e Zadig Productions, o documentário “Regard noir”, adaptado de “Noire n’est pas mon profession”. No mesmo ano, lançou o documentário “Caminhar sobre a Água”, seu primeiro longa-metragem.